DESCORTINE-SE
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
SAÚDE MENTAL E SAÚDE OCUPACIONAL
Nesta última sexta-feira (29), a Psicóloga Bárbara Andrade ministrou uma palestra para os funcionários da EMBASA, promovido pelo SIPAT. Na oportunidade a psicóloga abordou temas sobre depressão, obesidade, bruxismo, estresse, ansiedade e "síndrome de Bournout".
Relacionou e demonstrou os adoecimentos provenientes do ambiente laboral, sua causas e consequências na saúde mental do sujeito/colaborador, ou seja, do profissional que tem família, é pai, marido, irmão, filho e que vive em sociedade.
Foi também exibido e debatido pela palestrante, a importância na qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho, modificando a alimentação, acrescendo ao dia a dia atividades físicas regulares.
Promover a prevenção contra a síndrome de Bornout, gerada exclusivamente no ambiente laboral e que recrudesceu vertiginosamente no país. Essa síndrome tem como principal causa o alto grau de estres, relação interpessoal fragilizada, carga excessiva de trabalho e etc.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
EDUCAÇÃO ESPECIAL, O NOVO DESAFIO DO ENSINO NO BRASIL
Na última sexta-feira (22)
aconteceu na Universidade Estadual de Santa Cruz, o minicurso “OS SERVIDORES DA
UESC FRENTE À DEMANDA DO ATENDIMENTO AO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM
DESAFIO ATUAL”. As palestrantes foram Tattiana Côrtes Farias de Mendonça (Educadora
Física) e Bárbara Maria Fagundes Andrade (Psicóloga).
Os serviços da Universidade
frente a demanda de atendimento ao público da educação especial: um desafio
atual. E para se entender desse desafio atual é necessário voltar um pouco ao
passado para facilitar a compreensão do nosso momento atual.
Historicismo:
Ao pensar nas pessoas com
deficiência desde o início da história da humanidade, os tipos de tratamento em
relação às pessoas com deficiências, caracterizados pelos corpos e suas marcas,
eram de eliminação, destruição e menosprezo. Fosse por necessidade de
sobrevivência ou superstição, algumas tribos ignoravam, assassinavam ou
abandonavam as crianças, adultos e velhos com deficiências e doenças. Outras
tribos acreditavam em feitiçaria, maus e bons espíritos e por respeito e/ou
medo não atentavam contra seus diferentes.
Na Grécia Antiga, aparecem
imagens de corpos fortes para o combate em guerra visando à proteção do Estado,
onde havia uma preocupação com o corpo saudável, forte e perfeito. Apenas
amputações originadas da guerra eram consideradas honras de heróis e tratada
com respeito. Aos diferentes, restava a morte, desprezo e abandono. Promovendo
assim, a exclusão das pessoas com deficiências pelo fato delas serem
consideradas incapazes mentais e/ou fisicamente.
Na Idade Média, a igreja
católica detinha o monopólio do conhecimento e o utilizava para seus interesses
pessoais. Neste período acreditava-se na visão de cisão do corpo/mente. Essa
cristianização relacionava a alma a Deus e o corpo ao Demônio. Portanto, corpos
marcados pela deficiência eram vistos como manchados pelo demônio, vindos à
vida por conta de carmas e culpas de seus pais ou familiares.
No Renascimento que aparecem
os primeiros indícios de pesquisas sobre a temática deficiência. Este foi um
período fundamental para a revisão do cenário sócio-político-educacional, para
a renovação de conceitos e o aumento do interesse pelo ser humano e pela
natureza, proporcionando assim, o despertar sobre o diferente, os primeiros
olhares sobre as pessoas com deficiências.
No capitalismo, a deficiência
está relacionada à disfuncionalidade, pois o corpo deficiente está associado a
uma máquina com disfunção de uma ou mais peças. Nota-se que o corpo, principal
referência do ser humano, passa então a ser vivido na sociedade capitalista
como uma condição de valor. Então, eu preciso ser produtivo para viver em
sociedade. Se eu executo uma tarefa de forma lenta, consequentemente a empresa
terá prejuízo, então para se ter lucro é preciso ter pessoas produtivas, fortes
e perfeitas.
Após a II Grande Guerra
Mundial aconteceram algumas atitudes positivas em relação às pessoas com
deficiência, onde foi iniciado em hospitais, primeiramente, programas de
reabilitação dirigidos aos lesionados das Guerras como possibilidade para
reintegrá-los ao mundo. Começa a surgir também, instituições preocupadas em
atender esta população.
•
O que é Humanizar?
•
Fundamentar na autonomia e no protagonismo
dos sujeitos - produzirá novas situações e desafios – (RE)CONSTRUIR-SE;
•
Humanização nas práticas educacionais –
propiciar a dimensão humana do próprio humano – SER – SUJEITO – CIDADÃO –
INDIVÍDUO.
a) Formação pedagógica continuada do corpo docente e dos colaboradores para a educação inclusiva;
b) Realizar ações que propicie a participação de alunos e professores, no reconhecimento das diferenças;
c) Implementar métodos onde possam ser trabalhadas as dificuldades que surgirem no contexto: pessoas com deficiência – Instituição;
Em 2008, o programa Rede de
Educação Especial: um caminho para a inclusão, objetivando apoiar a entrada, a permanência
e a aprendizagem bem-sucedida dos alunos com necessidades educacionais
especiais em todos os seguimentos de ensino e uma educação de qualidade para
todos.
E aqui também se constitui o
ensino superior, que assim como a escola historicamente foi um espaço reservado
e privilegiado para grupos minoritários o mesmo se aplica ao ensino superior.
O crescente o número de estudantes
público alvo da educação especial que concluem o ensino fundamental e médio e
chegam ao ensino superior. Esta situação exige que sejam tomadas as
providências, sob pena de entrarmos em um processo que muito bem poderíamos
caracterizar como “inclusão excludente”, onde estudantes entram pela porta da
frente (via vestibular ou enem), mas de dentro há pouco ou nada a se oferecer.
Somos “hospedeiros”, cuja casa não se encontra em condições de receber
culturas, identidades e alteridades distintas do modelo de normalidade constituído
social, cultural, lingüística e historicamente.
Portanto, precisamos
considerar 3 coisas básicas:
a)
investir na formação de seus docentes e demais profissionais para viabilizar
não apenas o acesso, mas a permanência com sucesso dos alunos com deficiência
nos seus cursos, bem como para modificar os discursos e representações sociais
sobre aqueles a serem incluídos presentes no seu interior;
b)
investir na adequação das condições alternativas de apoio educacional aos
alunos com deficiência e seus professores, visando oferecer condições equiparadas
a todos seus alunos independente das condições físicas e sensoriais que estes
possuam, viabilizando o fluxo equivalente a dos demais alunos àqueles com
deficiência;
c)
investir na elaboração de uma política interna de inclusão educacional, para
evitar ações isoladas, pouco consistentes.
Aqui no público da educação
especial não cabe apenas as pessoas com deficiência já apresentadas, mas também
os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) - pessoas com síndromes do
espectro do autismo; Altas habilidades/superdotação - pessoas que demonstram
potencial elevado. Mas daqui para frente nós vamos tratar especificamente das
pessoas com deficiência e como nos posicionar e colaborar com atitudes
positivas que favorecerão a inclusão dessas pessoas.
a) Formação pedagógica continuada do corpo docente e dos colaboradores para a educação inclusiva;
b) Realizar ações que propicie a participação de alunos e professores, no reconhecimento das diferenças;
c) Implementar métodos onde possam ser trabalhadas as dificuldades que surgirem no contexto: pessoas com deficiência – Instituição;
e) Se a instituição como um todo
não consegue comunicar-se ou criar uma interação leal entre si, o aluno acaba
sendo prejudicado.
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